quarta-feira, 24 de setembro de 2014

24/09/2014 - REFLEXÃO



24/09/2014 - REFLEXÃO

Boa tarde a todos, nesse momento me sinto bem empolgado, muito por conta de minha nota do mestrado, mas principalmente pelo blog. Nossa isso me fez muito bem, muito bem mesmo!!! Acho que estar em casa e dar um tempo do trabalho também está me ajudando bastante.
Hoje acordei as onze da manhã, na noite anterior acabei indo dormir as três, estava montando o blog e fiquei agitado com isso.
As 12:30 da tarde fui até minha psicóloga, falamos sobre o blog, ela me incentivou bastante, contei da nota do mestrado também, ela ficou bem feliz.
Três assuntos hoje estão mais fortes na minha cabeça:
O primeiro é sobre minha orientação da dissertação do mestrado, estou pensando em mandar um email para minha orientadora explicando toda a situação que estou passando, estou atrasado há quase dois meses com as tarefas da dissertação e ela deve estar pensando que eu sou o aluno mais displicente que ela já teve.
Até sexta quero decidir sobre enviar o email ou não, o fato é que entrar na dissertação nesse momento está fora de cogitação, quem sabe escrevendo no blog não me animo e escrevo minha dissertação? ...
A segunda coisa que ficou na minha cabeça é sobre o acesso no blog, inicialmente não estava tão interessado se alguém iria ler, mas percebi que isso não é verdade, gostaria muito que outras pessoas tivessem acesso ao conteúdo do blog, acho que seria muito legal. Lembro que quando eu publiquei um artigo científico em uma revista voltada para minha área de atuação, fiquei extremamente feliz com aquela conquista, talvez ver que as pessoas estão lendo o blog me dê a mesma sensação, que é tão boa.
A terceira e última coisa que está na minha cabeça hoje, veio depois da terapia, acabamos falando do meu passado, do meu nascimento para ser mais exato.
Eu ainda não tinha contado, mas sou adotado, nunca conheci meus pais biológicos, mas existe uma lenda, minha mãe adotiva contou sobre a conversa que teve com a assistente social na época da adoção.
Pelo que parece minha mãe biológica era do nordeste e acabou virando empregada do meu pai biológico, não sei se meu pai trouxe ela de lá ou não, mas parece que sim, pelo que a assistente social deu a entender eu tinha um irmão mais velho, também aparentemente filho do meu pai biológico. Assim que nasci minha mãe biológica acabou indo morar com uma irmã, o que me gerou um problema (rs). Segundo a assistente, minha tia não me queria na casa dela, eu chorava muito e daria muito trabalho (eu tinha aproximadamente um mês quando isso aconteceu).
Doente e internado em um hospital, minha mãe biológica acabou me entregando para a adoção.
Com uns dois meses acabei sendo adotado pelos meus pais, que não são ricos nem nada, mas que me deram uma nova chance na vida, eu sempre achei que Deus tomou conta de mim desde aquela época.
Esse assunto acabou indo para um outro tema, a rejeição, acabei comentando que cheguei a ter mais dificuldades em lidar com rejeição depois de alguns episódios que ocorreram em minha vida. Com certeza, minha mãe, meu pai e minha tia biológica foram o ponta pé desse tipo de trauma ou sei lá, mas também vi meus pais se separarem e uma ausência muito grande por parte do meu pai em alguns momentos da minha vida, lembro que sentia um pouco de raiva sim, mas tudo isso acabou passando, tenho ótimas lembranças do meu pai, que infelizmente acabou falecendo há uns quatro anos atrás.
Também morei com uma moça por uns meses há uns anos atrás, ela me mandou sair de casa, fez bem, não estava dando certo há anos o relacionamento, mas lembro que minha mãe não estava querendo minha volta para casa dela, não estávamos bem, me senti um pouco rejeitado naquele momento... Acabei indo morar em uma favela, mas dois meses depois estava de volta na casa da minha mãe... (graças a Deus rs) Mas essa história eu conto melhor depois...
Eu só percebi que tinha esse problema com rejeição em meu último namoro, antes do meu noivado atual, tive um namoro de quatro anos, apesar de ela ser super gente boa, brigávamos muito, e todas as vezes ela usava uma tática para evitar maiores discussões: ela ficava quieta depois de um tempo de discussão, aquilo me deixava ainda mais irritado, parecia que eu estava sendo ignorado, sei que ela fazia isso para não piorar as coisas, mas não dava, eu realmente me sentia rejeitado.
Bom mais isso passou, acabei comentando hoje essas coisas por conta da terapia, acabamos que meio que sem querer, entramos nesse assunto.

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