quinta-feira, 23 de outubro de 2014

22/10/2014 O SEGUNDO DIA SEM ANIMO



Quarta foi mais um dia estranho, acordei umas onze da manha, corri para a terapia, que novamente foi muito boa, conversamos sobre o mestrado, isso pelo menos foi o que mais ficou na minha cabeça, pelo seguinte: estou aqui em casa há mais de um mês e não consegui “entrar” no mestrado ainda. Pensei que eu estivesse bem melhor, mas minhas esperanças quanto ao mestrado, ao menos por enquanto não passam de esperanças... Desde ontem comecei a ficar mais desanimado, mas acho que hoje foi pior. Pois comecei a me sentir melancólico novamente.
Quando sai da terapia até consegui fazer algumas coisas, fui almoçar, cortar o cabelo, fui a farmácia... etc.
Mas já perto de voltar para casa senti que estava piorando um pouco, me veio um cansaço muito forte, voltei para casa e logo estava dormindo, só deu tempo de tomar o remédio e ler um pouco o livro que comprei no retiro, aliás, o livro apesar de ser bom, parece não estar me ajudando muito.
Dormi umas três horas, acabei acordando umas oito e pouco, com isso já não pude ir à igreja (estava pensando em ir).
Depois fiquei sem fazer nada aqui em casa, assisti a novela, um pedaço do jogo, fiquei aqui na internet e escrevi um pouco para o blog...
O que mais eu pensei hoje foi que não estava tão mal, mas mal o suficiente para desistir de fazer as coisas que tinha planejado, como ir à academia ou marcar umas consultas por exemplo...
Outra coisa é que pensei que estava melhorando, aliás até acho que estou, mas depois vem essas sensações tão repentinas e sem qualquer motivo aparente...
Amanhã terei uma consulta com meu médico psiquiatra, conversarei com ele sobre as sensações que senti nesse último mês, e aguardar a opinião dele sobre a medicação.
A verdade é que estou cansado de me sentir desse jeito, crio expectativas de que vou melhorar, afinal estou conseguindo ter alguns bons dias, mas depois repentinamente ou por algum problema pequeno me vejo voltando a esse estado.
Sinto falta de mim, sinto falta de um Felipe que mesmo com esses problemas dava um jeito na situação, que tinha mais forças para reagir, hoje vejo que eu estou tentando agir, mas ao mesmo tempo estou “preso” nessa condição, acho que está me faltando forças para dar esse passo, e o pior é que o tempo está passando e eu estou desperdiçando, até certo ponto, a oportunidade de colocar minha vida em ordem, como no caso do mestrado... 

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